13.11.07

memória




Somente pela memória têm sido resgatadas horas coloridas. Horas cheias de vermelhos, azuis e amarelos intensos. Horas de sorrisos, gargalhadas, de histórias criadas no baú da imaginação e absurdo e cheias de ócio. E num oposto aconchegante outras tantas horas de palavras perdidas no ar, palavras guardadas no coração e na memória. Pedacinhos de nós que ficam com os outros para que possamos ir lá buscar sempre que preciso. Para nosso bom proveito. Mas é possível que a memória destas histórias se esgote! Ou se torne, pelo menos, insuficiente... É um baú que tem de ser, constantemente, repovoado de horas coloridas, de palavras com peso, pesado! Por isso, toca a encher as horas de cor e a futura memória de vestígios!

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