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estende a tua mão contra a minha boca e respira,
e sente como respiro contra ela,
e sem que eu nada diga,
sente a trémula, tocada coluna de ar
a sorvo e sopro,
ó
táctil, ininterrupta,e a tua mão sinta contra mim
quanto aumenta o mundoherberto helder
3 comentários:
ó nina, este poema é brutal.
o meu bloglines acusou há dias um post LINDO com um poema e imagem mais lindos mas que não apereceram aqui, hum?
bjinho*
num dia de sol apaixonaram-me pelo herberto helder.
não consigo deixar de sentir aquelas borboletas na barriga de cada vez que o leio... é como se o meu coração batesse mais e mais até explodir!
adoro o teu blog!
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