22.2.09

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estende a tua mão contra a minha boca e respira,
e sente como respiro contra ela,
e sem que eu nada diga,
sente a trémula, tocada coluna de ar
a sorvo e sopro,
ó
táctil, ininterrupta,

e a tua mão sinta contra mim
quanto aumenta o mundo



herberto helder


3 comentários:

menina tóxica disse...

ó nina, este poema é brutal.

o meu bloglines acusou há dias um post LINDO com um poema e imagem mais lindos mas que não apereceram aqui, hum?


bjinho*

nuvem_preta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

num dia de sol apaixonaram-me pelo herberto helder.
não consigo deixar de sentir aquelas borboletas na barriga de cada vez que o leio... é como se o meu coração batesse mais e mais até explodir!

adoro o teu blog!

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